Essa
foi a 7ª aula, no decorrer dessa aula podemos verificar as diferenças nos
métodos de cocção indicados para os diferentes cortes e tipos de carne e sua
influência nas características sensoriais (cor, textura, sabor, etc ) da carne.
O
Decreto n°30.691 de 29 de março de 1952 define carnes como massas musculares maturadas e demais tecidos que as
acompanham, incluindo ou não a massa óssea correspondente, que procede de
animais abatidos sob inspeção sanitária; pescado é a denominação genérica que
compreende peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e
mamíferos de água doce ou salgada utilizados na alimentação humana (BRASIL 1952).
A
carne sempre foi apreciada pelos humanos desde antiguidade. Os ancestrais
primatas viveram quase que exclusivamente de plantas até 2 milhões de anos
atrás. Com as mudanças climáticas e a diminuição da vegetação, o ser humano foi
obrigado a utilizar carcaças de animais para sobreviver. O homem passou a ser
um caçador ativo a cerca de 100 mil anos. Utilizou animais que o cercavam como
alimento. Ampliou sua dieta caçando e se alimentando de renas, cabras, porcos,
galinhas e etc. Pela migração e desaparecimento de animais (5.mil a.C), o homem
absteve se de carnes vermelhas. Deslocou-se as costas nórdicas para obter
peixes aves e lebres entre outros.
A
carne é de suma representatividade na alimentação além dos seus atributos
nutricionais é bastante apreciado e popular nos cardápios dada a sua
participação histórica na dieta humana o abate de animais para obtenção de
carne como alimento data de tempos pré-históricos, em torno de 300 a.C., os
eram abatidos ao ar livre e comercializados nos mercados. A carne na elaboração de cardápios entra como
prato principal e influência na guarnição e nos demais acompanhamentos. Um dos
motivos para grande popularidade desta matriz alimentar deve se a suas
características sensoriais como textura macia, e suculência.
Em
termos nutricionais a importância da carne não se restringe somente ao seu
conteúdo proteico, mas também á qualidade dos aminoácidos constituintes. Os
tipos aminoácidos presentes na carne proporcionam requerimento de aminoácidos
essenciais para a manutenção e para síntese de tecidos humanos. A carne
possui elevado teor nutritivo, sendo fonte de proteína de alto valor biológico,
ferro hemínico, vitaminas do complexo B, zinco e magnésio. Os pescados são ainda boas fontes de ácidos graxos
poli-insaturados, especificamente ômega-3 Entre os efeitos fisiológicos desses
ácidos graxos nos humanos, estão à prevenção e tratamento de doenças
cardiovasculares, hipertensão, inflamações em geral, asma, artrite, psoríase e
vários tipos de câncer.
A
palatabilidade das carnes é influenciada por inúmeros fatores: como os fatores
extrínsecos e intrínsecos ao animal que alteram as propriedades gastronômicas
sensoriais, fatores relativos à qualidade da matéria prima adquirida,
pré-preparo, preparo, cocção são determinantes da palatabilidade destes
alimentos e com exceção do primeiro tópico os demais podem ser controlados. As
carnes são um grupo de alimentos que apresentam baixo rendimento, e isso é uma
questão que deve ser observada no planejamento do cardápio os fatores de cocção
e correção sempre devem ser executados e considerados ao se preparar carnes. A
cocção das carnes tem como objetivo torná-las mais palatáveis, macias e
digeríveis, e ainda é um fator de segurança já que elimina ou diminui a presença
de microrganismos. É fundamental conhecer a estrutura proteico muscular,
assim como as reações de transformação
do músculo em carne, para melhor conduzir o processo de cocção (ARAÚJO ET AL
2009). Portanto é importante escolher o método mais adequado para a preparação
de acordo com tipo de carne e com as características organolépticas que se
deseja obter.
Nós
adotamos dois tipos de cocção um para cada prato o peixe a dorê foi frito com
imersão total em óleo, a fritura é um método de calor seco indireto e proporciona
sabor, textura, crocância e aroma, realça cor sabor e textura além de
acrescentar calorias; E o peixe ao parmesão foi assado este método de cocção
utiliza calor seco e mantém o alimento seco e concentra sabores é indicado para
carnes vermelhas, brancas, aves, caças.
RECEITAS
FILÉ DE PEIXE AO
PARMESÃO
Filé
de peixe (Pescada) 4 filés M
Maionese 1
xícara de chá
Clara
batida em neve 1 unidade
Queijo
parmesão ralado 4 colheres de sopa +2 de
chá
Cebolinha
verde picada 4 colheres de sopa
Salsinha
picada 1 colher de
sopa
Sal A
gosto
Aqueça
o forno em temperatura de 200 graus. Lave e enxugue o peixe. Coloque os filés
numa forma refratária numa só camada. Misture a maionese com a cebolinha verde.
Acrescente a metade da clara batida e misture cuidadosamente. Junte o restante
da clara e misture novamente, com cuidado. Espalhe sobre o peixe e polvilhe com
o queijo e a salsinha. Asse até que a
cobertura cresça e doure um pouco (Aprox. 20 min.).
Rendimento:
5 porções 625 g. Porção: 3 pedaços pequenos 116 g. Valor calórico:295 Kcal por porção.
FILÉ DE PEIXE À DORÊ
Filé
de peixe 4 filés M
Limão 2 unidades
Pimenta
do reino 1 colher de chá
Sal 1 colher de chá
Farinha
de trigo 2 xícaras de chá
Ovos 3 unidades
Leite 2 copos americanos
Óleo
de soja 1 colher de sobremesa
Óleo
de soja 700 g ( suficiente para
fritura de imersão)
Tempere
os files com sal, pimenta e limão só na hora em que for preparar. No
liquidificador coloque os ovos, o leite, 1 pitada de sal e um fio de óleo. Bata
para misturar e adicione farinha de trigo aos poucos ate obter um creme com
consistência de massa para panqueca. Aqueça uma porção de óleo em fogo médio,
quando o óleo estiver quente passe os files temperados na massa preparada,
escorra um pouco e frite uma unidade por vez; Vire para dourar o outro lado.
Retire e escorra em papel toalha.
Rendimento: 6 porções 598g. Porção: 100 g 5 iscas Peq.
Valor
calórico: 330 Kcal por porção
Outros pratos com carne feitos na aula
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